index

Governos Locais

3


index

Grandes Cidades

3


index

Cidades Capitais

3


index

Governos Regionais ou Estaduais

0


index

Governo Nacional

0


index

Outras Instituições

0


index

Governos Locais

3


index

Grandes Cidades

3


index

Cidades Capitais

3


index

Governos Regionais ou Estaduais

0


index

Governo Nacional

0


index

Outras Instituições

0


Comunidade

index

Capital

Cairo


index

População

100 388 07


index

Idioma

Árabe


index

Moeda

Libra Egípcia


Índices

index

Democracia

137

Autoritário


index

Democracia

index

Democracia

137

Autoritário


index

Perceção da Corrupção

106/180

Alto


index

Perceção da Corrupção

index

Perceção da Corrupção

106/180

Alto


index

Desenvolvimento Humano

116

Alto


index

Desenvolvimento Humano

index

Desenvolvimento Humano

116

Alto


index

Felicidade Mundial

138/153

Alto


index

Felicidade Mundial

index

Felicidade Mundial

138/153

Alto


index

Paz Global

136

Baixo


index

Paz Global

index

Paz Global

136

Baixo


index

Terrorismo Global

11

Alto


index

Terrorismo Global

index

Terrorismo Global

11

Alto


Legislação sobre Orçamentos Participativos


Existe no país uma unidade especializada em transparência fiscal e envolvimento do cidadão, estabelecida pelo Decreto Ministerial n.o 574, no final do ano 2018, que reporta diretamente ao Ministério das Finanças. Essa é responsável pela implementação do OP, no âmbito das funções que incluem o reforço do envolvimento comunitário e o planeamento participativo, bem como o estabelecimento de parcerias locais e internacionais, com destaque para uma rede que atingiu 40 ONG em diferentes províncias. Esta unidade publicou 7 relatórios alusivos ao ciclo orçamental e às tendências macroeconómicas, contribuindo, assim, para aumentar a disponibilidade de informação e facilitar a participação do público. A nova lei do “planeamento público” prevê artigos que incentivam a inovação e reforçam a participação e a cooperação entre todos os intervenientes efetivos, incluindo os cidadãos, no planeamento e desenvolvimento nacionais, no quadro da política geral do Estado, tendo como objetivo contribuir para a melhoria da qualidade de vida, a justiça social e a prestação de serviços.

Inovações em destaque


É importante notar que o OP no Egipto se encontra na fase que se pode designar de mobilização. No entanto, entre as suas inovações estão:

  1. A construção de um modelo egípcio de OP, que beneficia da difusão das melhores práticas internacionais. Este é um processo híbrido, situado entre “a participação de múltiplas partes interessadas” e a “democracia de proximidade”;
  2. O estabelecimento de um modelo “codecisional” de OP, no âmbito do qual os cidadãos podem classificar as propostas apresentadas, contribuindo, assim, para a criação de uma lista hierarquizada de investimentos. Este processo de tomada de decisão é visto como um instrumento para maximizar a inovação e a participação da população nas decisões do governo local;
  3. A nomeação de embaixadores/multiplicadores do OP, que podem transferir conhecimento sobre esta iniciativa a partir do projeto-piloto de Alexandria para outros territórios;
  4. A adoção de uma abordagem da base para o topo, enquanto se formam os executivos governamentais sobre as melhores práticas e protocolos de OP para uma implementação eficaz;
  5. O reconhecimento e a capacitação da sociedade civil e parceiros sociais, tais como universidades, para que se possam tornar um interveniente-chave da iniciativa;
  6. A diversidade de mobilização, a fim de dar voz aos cidadãos comuns de todos os setores da sociedade, nos processos de planeamento e desenvolvimento da sua cidade;
  7. A conceção de uma iniciativa-piloto para futura expansão e deliberação.

REFERÊNCIA INICIAL PARA A ADOÇÃO DO OP NO PAÍS


Portugal e Brasil estão entre os países que influenciaram a criação de um modelo egípcio de orçamento participativo. As suas histórias de sucesso foram apresentadas e discutidas durante a formação introdutória frequentada pelos funcionários do Governo, em fevereiro de 2020.

REFERÊNCIA SUBSEQUENTE PARA A DISSEMINAÇÃO DO OP


A atual iniciativa de OP de Alexandria é um projeto-piloto e visa servir de modelo de referência para a implementação de iniciativas semelhantes em outras governações. Neste âmbito, está a ser planeada a implementação do OP em Fayoum.

Impactos da Pandemia COVID-19 nos OP


  1. OP que foram suspensos: 0%
  2. OP que continuaram a funcionar normalmente: 50%
  3. OP que sofreram alterações/adaptações: 25%

Principais Tendências dos OP no País Durante a Pandemia


Todos os intervenientes da iniciativa do OP em Alexandria adotaram ferramentas online para a realização de reuniões e seminários virtuais, a fim de continuar a trabalhar na fase de mobilização da iniciativa, ao mesmo tempo que respondem aos potenciais riscos da pandemia.

Informação Adicional


O modelo egípcio de OP visa envolver os cidadãos nos processos de desenvolvimento sustentável. A iniciativa de Alexandria tem uma variedade de intervenientes, entre os quais ministérios, organizações da sociedade civil, membros parlamentares e universidades. Além disso, este OP tem recebido o apoio de vários parceiros de sucesso, tais como a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), a ONU Mulheres, o Banco Mundial, a UNICEF, a ONU-Habitat e a CARE Egipto. A implementação do OP está alinhada com a estratégia nacional “Egypt Vision 2030”, em particular com princípios relativos à melhoria da transparência e da qualidade de vida dos cidadãos.

O plano do Ministério das Finanças para implementar o OP durante os próximos três anos prevê o reforço do conhecimento sobre estes processos e o gradual estabelecimento de uma rede que envolve diferentes atores, tais como organizações da sociedade civil, representantes da governação, ministérios, parlamento e algumas autoridades locais.

A Ministério das Finanças começou a dinâmica de conceção do “modelo egípcio” do orçamento participativo através da/do:

  1. Criação de uma rede expressiva de 40 ONG;
  2. Organização de dois workshops, a fim de introduzir os princípios e técnicas de implementação do OP aos participantes governamentais e não governamentais;
  3. Realização de reuniões regulares de coordenação com os funcionários dos municípios, com o objetivo de prosseguir com as próximas etapas e lançar atividades no terreno;
  4. Planeamento de um modelo ToT (Training of Trainers), que tem por base o envolvimento de formadores na capacitação de novos elementos, para que estes assumam o papel de embaixadores do OP.