Governos Locais
87
Grandes Cidades
19
Cidades Capitais
4
Governos Regionais ou Estaduais
0
Governo Nacional
0
Outras Instituições
0
Governos Locais
87
Grandes Cidades
19
Cidades Capitais
4
Governos Regionais ou Estaduais
0
Governo Nacional
0
Outras Instituições
0
Comunidade
Capital
Yaoundé
População
25 876 38
Idioma
Francês
Moeda
Franco CFA Centro-Africano
Índices
Democracia
141
Autoritário
Democracia
Democracia
141
Autoritário
Perceção da Corrupção
153/180
Alto
Perceção da Corrupção
Perceção da Corrupção
153/180
Alto
Desenvolvimento Humano
150
Médio
Desenvolvimento Humano
Desenvolvimento Humano
150
Médio
Felicidade Mundial
98/153
Alto
Felicidade Mundial
Felicidade Mundial
98/153
Alto
Paz Global
138
Baixo
Paz Global
Paz Global
138
Baixo
Terrorismo Global
15
Alto
Terrorismo Global
Terrorismo Global
15
Alto
Legislação sobre Orçamentos Participativos
A Constituição e os documentos de descentralização fornecem hoje um quadro metodológico para a implementação do orçamento participativo. Antes de 2019, esse não era nem explícito nem obrigatório. Com o Código Geral das Coletividades Territoriais Descentralizadas, no seu artigo 386o, as autoridades locais descentralizadas são obrigadas a contar com a participação dos cidadãos na elaboração dos seus orçamentos.
Na sequência da promulgação da Lei 2019/024 de 24 de dezembro de 2019, sobre o Código Geral, o Programa Nacional de Governação, a ASSOAL e a ACBP-FL (Aliança Camaronesa para o Orçamento Participativo e Finanças Locais) estão a trabalhar na elaboração de um conjunto de documentos para a implementação do OP no país.
Inovações em destaque
O orçamento participativo tem experimentado várias inovações no país. A orientação temática destas iniciativas permitiu melhorar os processos, ultrapassando algumas fragilidades, que antes eram minimizadas. A outra inovação diz respeito ao compromisso dos municípios em reforçar o sistema de arrecadação de receitas com o envolvimento da população, bem como a utilização de Tecnologias de Informação e Comunicação para:
- Ampliar a participação;
- Reforçar a transparência através da plataforma de visualização do orçamento;
- Melhorar o centro de atendimento dos cidadãos, para recolha de feedback;
- Aprimorar o funcionamento dos observatórios de serviços sociais básicos, para monitorizar as realizações no terreno;
- Aperfeiçoar a plataforma web SMS para a votação dos pedidos dos cidadãos, etc.
Impactos da Pandemia COVID-19 nos OP
- OP que foram suspensos: 87%
- OP que continuaram a funcionar normalmente: 3%
- OP que sofreram alterações/adaptações: 10%
Principais Tendências dos OP no País Durante a Pandemia
De um modo geral, a tendência é de crescimento. Hoje em dia, os parceiros técnicos e financeiros estão a promover a implementação do OP para a apresentação de projetos. O governo, através do Código Geral das Autoridades Territoriais Descentralizadas, obriga agora as Autoridades Locais a implementar este processo. As organizações da sociedade civil, com os novos executivos comunitários, estão a trabalhar para expandir o OP através do Programa Nacional de Governação. Estas entidades estão representadas no seio da Aliança Camaronesa do Orçamento Participativo e Finanças Locais. A nível técnico, são implementadas várias abordagens para apoiar o OP no país.
Informação Adicional
O OP enfrenta os seguintes reptos fundamentais:
- O desafio da propriedade. Estas iniciativas merecem ser amplamente divulgadas e apropriadas por parte dos diferentes atores - organizações da sociedade civil, municípios e outros - o que implica pelo menos uma comunicação institucional intensa em torno das experiências de OP;
- A transferência de conhecimento, competências e tecnologias para a implementação de iniciativas que promovam uma melhor participação dos cidadãos;
- O aumento da escala. A expansão que se segue ao desafio da propriedade também depende da inclusão e/ ou envolvimento de mais intervenientes no OP. Esta ampliação deve basear-se em atores estratégicos, tais como governos e municípios locais, organizações da sociedade civil e entidades governamentais centrais;
- A institucionalização do orçamento participativo. Esta responde à exigência local de maior responsabilização dos governos, mas sobretudo de maior envolvimento dos cidadãos nos processos de tomada de decisão, implicação que vai para além da mera informação. Tal iniciativa é favorável pelo contexto de descentralização em curso e poderia ser apoiada por ações que visem a adoção de uma lei sobre o orçamento participativo e, consequentemente, a definição de uma verdadeira estratégia nacional nesta área. No entanto, isto requer um autêntico trabalho de advocacia.