Governos Locais
8
Grandes Cidades
1
Cidades Capitais
5
Governos Regionais ou Estaduais
0
Governo Nacional
0
Outras Instituições
0
Governos Locais
8
Grandes Cidades
1
Cidades Capitais
5
Governos Regionais ou Estaduais
0
Governo Nacional
0
Outras Instituições
0
Comunidade
Capital
Montevidéu
População
3 461 730
Idioma
Espanhol
Moeda
Peso Uruguaio
Índices
Democracia
15
Democracia Perfeita
Democracia
Democracia
15
Democracia Perfeita
Perceção da Corrupção
21/180
Médio
Perceção da Corrupção
Perceção da Corrupção
21/180
Médio
Desenvolvimento Humano
57
Muito Alto
Desenvolvimento Humano
Desenvolvimento Humano
57
Muito Alto
Felicidade Mundial
26/153
Muito Alto
Felicidade Mundial
Felicidade Mundial
26/153
Muito Alto
Paz Global
34
Alto
Paz Global
Paz Global
34
Alto
Terrorismo Global
121
Muito Baixo
Terrorismo Global
Terrorismo Global
121
Muito Baixo
LEGISLAÇÃO SOBRE OP
O nível de formalização das experiências de orçamento participativo no Uruguai é muito baixo. Não existe uma legislação nacional e, na maioria dos casos, essas são enquadradas em regulamentos emitidos pelos executivos locais (Departamental ou Municipal).
INOVAÇÕES EM DESTAQUE
A experiência de OP do município de Piriápolis (Maldonado), que tem uma sequência quinquenal, apresenta um desenho interessante, uma vez que se divide a cidade em três zonas e todo o dinheiro destinado a cada uma das divisões territoriais é utilizado para financiar uma única proposta. Por sua vez,
a relação com o plano estratégico do governo é tida em conta dentro dos critérios de viabilidade. Desta forma, evita a dispersão de investimentos com montantes muito pequenos, situação que se observa em vários processos de OP no país,
e que geralmente não têm conexão entre si e evidenciam pouco sentido estratégico. No entanto, seria interessante
que a comissão de avaliação dos projetos envolvesse também representantes dos cidadãos.
Além desta modalidade, é introduzida outra a fim de apresentar propostas ao nível da cidade, que implica a implementação de um investimento, de maior dimensão (3 vezes o montante de um projeto de zona) e orientado para a recolha de propostas de interesse municipal. A metodologia implica pensar a dois níveis: um mais próximo da vida quotidiana dos residentes e outro que permite equacionar o território na sua globalidade, através de temáticas transversais ao mesmo. Com base neste desenho, pode dizer-se que esta inovação inclui as propostas de proximidade, mas não se mantém unicamente nesse nível, que é habitualmente atrativo para muitos cidadãos, possibilitando pensar a cidade de maneira menos fragmentada.
Seria interessante que o desenho incorporasse a possibilidade de implementar investimentos acordados pelos diferentes atores em encontros e não necessariamente através de votação. Poder-se-ia trabalhar na tomada de decisões com dois cenários possíveis, procurando, assim, desenvolver a capacidade de diálogo dos participantes.
REFERÊNCIA INICIAL PARA A ADOÇÃO DO OP NO PAÍS
A primeira experiência de OP no Uruguai surgiu em Montevideo, no início dos anos 90 (mas ainda não era chamado de OP), com inspiração nos postulados da nova esquerda latino-americana. O seu surgimento acontece após a implementação do OP em Porto Alegre, embora a metodologia fosse muito diferente, pelo que não se pode dizer que o desenho do OP de Montevideo estivesse baseado no processo brasileiro.
De todas as formas, a popularidade do OP de Porto Alegre converteu-se, sem dúvida, num estímulo para lançar esta experiência e, de facto, a mudança de nome de “Processos de Definição de Compromissos de Gestão” para “Orçamento Participativo” foi, seguramente, influenciada pelo êxito da iniciativa de Porto Alegre e pelo reconhecimento internacional como boa prática de governação local.
REFERÊNCIA SUBSEQUENTE PARA A DISSEMINAÇÃO DO OP
A experiência de Montevideu é uma das mais consolidadas do mundo com 30 anos de execução sem interrupções. A mesma está enquadrada num projeto de descentralização participativa e tem vindo a evoluir com base num desenho flexível que se ajusta pela modalidade de autorregulamento com o envolvimento de representantes dos bairros. Em função disso e da grande quantidade de estudos e publicações que existem sobre esta experiência, é provável que tenha servido de inspiração para outras iniciativas posteriores; no entanto, não dispomos de evidências concretas neste sentido.
IMPACTOS DA PANDEMIA COVID-19 NOS OP
1. OP que foram suspensos: 12%
2. OP que continuaram a funcionar normalmente: s/d
3. OP que sofreram alterações/adaptações: s/d
PRINCIPAIS TENDÊNCIAS DO OP NO PAÍS DURANTE A PANDEMIA
Não se realizaram processos de OP durante a pandemia.
INFORMAÇÃO ADICIONAL
O Uruguai tem três níveis de governo: nacional, departamental e municipal. Uma vez que os terceiros estão dentro dos segundos, um programa de OP a nível regional pode implicar, muitas vezes, a participação do governo local. Os OP de Riviera, Montevideu, Paysandú, Maldonado e Canelones são promovidos pelos respetivos governos departamentais, embora nos quatro últimos o processo conte com a colaboração dos municípios.
Em Canelones, o OP é dedicado à população jovem do Departamento, mas sendo executado exclusivamente nos seguintes municípios: 18 de Maio, Cerrilos, Las Piedras, Pando, Parque del Plata, Paso Carrasco, Salinas, Santa Lucía, Santa Rosa, Suárez, Tala e Toledo.